Bolivianos ganham<br>com política progressista

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O Produto Interno Bruto (PIB) per capita bateu o recorde absoluto no ano de 2011 na Bolívia. Desde 2006, quando Evo Morales foi eleito presidente dando início a um processo político de alterações democráticas e progressistas no país, o PIB por habitante da nação duplicou, passando de mil para dois mil dólares, informou o presidente do Banco Central da nação sul-americana, Marcelo Zabalaga.

Esta alteração reflecte-se num maior consumo popular de bens e serviços de primeira necessidade, acrescentou Zabalaga. Sem responder às necessidades permanece, no entanto, o conjunto do sector produtivo, disse ainda o responsável.

Para o máximo titular do Banco Central da Bolívia, a indústria e a agricultura têm de acompanhar a procura impulsionada, por exemplo, pelo crescimento em 25 por cento, desde 2006, da capacidade aquisitiva dos que ganham o salário mínimo.

Tal como nos casos da Venezuela e do Equador, também o governo boliviano procedeu a um balanço positivo do ano de 2011 e, ao seu povo, garantiu a continuidade das políticas que até agora o beneficiaram.

No âmbito do investimento público, por exemplo, o executivo liderado por Evo Morales gastou cerca de 722 milhões de dólares em infra-estruturas de apoio social, habitacional e de telecomunicações. Os números foram divulgados pelo ministro das Obras Públicas, Serviços e Habitação, Wálter Delgadillo, que informou igualmente que tal corresponde a uma execução orçamental de 81 por cento.

Entre 2006 e 2010, o investimento estatal na Bolívia mais do que triplicou, passando de 198 milhões de dólares para os actuais 722 milhões de dólares. De 2001 a 2005, o Estado executou projectos no valor de 887 milhões de dólares, ao passo que entre 2006 e 2011, o montante aplicado ascendeu a dois mil 317 milhões de dólares.

Em 2012, garante o Ministério das Obras Públicas (MOP), serão investidos três mil 252 milhões de dólares, quase um terço dos quais nos sectores produtivos dos hidrocarbonetos, agropecuária, extração mineira e turismo. O restante será canalizado para a construção de infra-estruturas, serviços e habitação para o povo boliviano, revelou igualmente o MOP.

Fora desta contabilidade está a requalificação e reequipamento de 150 centros de Saúde em todo o país, os quais prestarão, a partir deste ano, assistência médica gratuita em mais de 60 especialidades.

De acordo com a ministra da Saúde, o projecto traduz na prática a nova Lei do Sistema Único de Saúde, cuja implementação progressiva obrigou, já em 2012, à duplicação do orçamento do Ministério da Saúde e Desporto.



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